"Crise" de agenda

Ano da "crise" (mais um), mas desta vez bem mais sentido ao nível do movimento "heavy" local. Alguns eventos importantes cancelados e concertos isolados em muito menor número. Mas será mesmo só da crise?

A crise instala-se mais nos "bons olhos" com que o metal regional é visto. A aposta neste genero músical é minima comparada com a aposta noutros eventos. De facto, se não for as próprias bandas, ou pequenas associações, a organizarem algum evento dedicado ao metal, não sei em que panorama estaria o Metal Regional.

No caso de Angra do Heroísmo, a não realização do festival "AngraRock" foi um balde de agua fria para quem participa e para quem assiste, pois mesmo com a "prata da casa", quer a nivel local, quer a nivel Regional, conseguiriamos fazer alguma coisa. E não era por ai que o festival iria perder o seu "prestigio"

Há muitos pontos pertinentes no que dizes.

Factos: cada vez mais tem que haver espírito "DIY". Se não fazem por nós, desenrascamo-nos. E se realmente gostamos disso temos que nos unir, marcar presença e mostrar que temos FORÇA! É, aliás, o que acontece nos outros movimentos.


Em relação ao Angra Rock, talvez teve oportunidades para rever o seu formato (criar fontes de receita e tal). Assim, este ano talvez tivessem meios de o realizar autonomamente. Bom, de qualquer forma isso é mera suposição, porque talvez nem as receitas ajudassem (é que nem um bilhete a preço "normal" se pode cobrar cá sem gerar contestação). "Sem ovos não se fazem omoletes".

Angra Rock só com bandas regionais? Era bom que estas fossem uma força mobilizadora de verdadeiras multidões. Não sei, infelizmente...